Continuando com o tema do Junho Violeta, vamos falar um pouco mais sobre o Ceratocone. Esta é uma doença cuja causa ainda é pouco conhecida. Sabe-se que há um fator genético que predispõe o indivíduo à perda de elementos estruturais da córnea. Existem até mesmo pessoas com histórico familiar da doença, mas que apresentam um caso subclínico, sem sintomas da doença.
Os sintomas podem se agravar de acordo com alguns fatores de risco. Estes incluem esfregar os olhos com frequência. Por isso, é comum relacionar o ceratocone a pacientes com alergias, como a rinite, que sentem muita coceira nos olhos. Um outro fator é o decréscimo no aporte de colágeno com o avançar da idade. Esses dois fatores prejudicam a constituição da córnea levando a uma visão embaçada e desfocada. O ceratocone também está associado a doenças sistêmicas, como as Síndromes de Down, Turner, Ehlers-Danlos e Marfan.
A doença evolui de acordo com a idade do paciente. Iniciando no início da adolescência, por volta dos 13 anos, progredindo gradualmente até a idade adulta e estabilizando após os 28, 30 anos. Ela passa por quatro fases, classisficadas pela evolução e complexidade do tratamento. Sendo que quanto mais cedo houver o acompanhamento de um oftalmologista, mais simples e seguro é o tratamento. No próximo post desta série vamos tratar sobre o tratamento. Continue acompanhando!