Neste último post do Junho Violeta, tendo já abordado sobre o que é e as causas do ceratocone, hoje vamos falar sobre os diversos tratamentos para a doença.
Os tratamentos vão depender da fase de progressão em que se encontra o paciente. Elas são classificadas em 5:
Inicial: sintomas ainda leves, podem ser satisfatoriamente corrigidos com o uso de óculos;
Segunda fase: os óculos já não corrigem o problema. O afinamento e saliência da córnea se acentuam, elevando o astigmatismo, e o paciente somente consegue manter uma boa clareza da visão corrigido com lente de contato rígida.
Terceira fase: a córnea já está bem proeminente, saliente, irregular e bastante comprometida. Nesse estágio, há a necessidade de, em alguns casos, adaptar uma lente gelatinosa por baixo – com a finalidade de proteger a córnea- , e uma lente rígida por cima, na parte mais externa – que efetivamente corrige o grau.
Quarta
fase: a lente já não pára mais no olho ou a córnea torna-se opaca, o que torna a visão deficiente. Dessa forma, o transplante de córnea pode ser indicado.
Há também tratamentos alternativos para quando a córnea já está bastante comprometida. Um deles é o crosslinking do colágeno corneano, que não é ainda uma cura da doença, mas tem tido bastante benefícios em deter os avanços. Consiste em estimular as ligações de colágeno da córnea.
Sendo assim, o tratamento é mais eficaz e simples se iniciado na fase inicial da doença. Por isso, é importante que se faça uma visita ao oftalmologista assim que os sintomas começam.